Neste sábado (17/10), o Vaticano anunciou que uma pessoa que reside na casa Santa Marta, onde também mora o Papa Francisco, foi diagnosticada com o novo coronavírus (Covid-19).

Em nota, é destacado apenas que a pessoa, do sexo masculino, foi colocada em isolamento social e que está assintomática, ou seja, até o momento, não apresentou sintomas característicos da doença. Todos que tiveram contato com o homem também foram distanciados dos convívio com os demais.

No entanto, este não é o primeiro caso da doença na residência que abriga cardeais e membros do clero em mais de 130 quartos e suítes. Em março, logo no início da pandemia, outro morador teve resultado positivo para o novo coronavírus durante o auge da doença na Itália.

Atualmente, países impõem medidas para tentar conter uma nova onda de infecções na região.

De acordo com o Vaticano, o Papa Francisco é testado regularmente para a Covid e irá cumprir normalmente com sua agenda oficial. Cabe ressaltar que o religioso faz parte do grupo de risco, tanto pela idade quanto pelo fato de ter tido parte do pulmão retirado por conta de uma infecção quando era mais jovem.

N amanhã deste sábado, Francisco participou de três audiências privadas e recebeu um grupo de policiais italianos.

Na semana passada, quatro membros da Guarda Suíça, a força de elite que protege o Papa, testaram positivo para a Covid. Outros três moradores do Vaticano, que recentemente foram diagnosticados com o novo coronavírus, se recuperaram, segundo um comunicado publicado neste sábado.

A Cidade do Vaticano é uma pequena cidade-estado no meio de Roma.

Segunda onda na Itália

Na sexta-feira (16/10), a Itália registrou 10.010 novos casos de infecção pelo coronavírus, em apenas 24 horas. Essa foi a maior contagem diária desde o início do surto no país e o recorde anterior havia sido na quinta-feira (15/10), quando o país contabilizou 8.804 novas infecções.

O Ministério da Saúde italiano ainda destacou que, na ocasião, foram 55 mortes relacionadas ao coronavírus, contra 83 no dia anterior. O número é bem menor que os registrados no auge da pandemia na Itália (março e abril), quando um pico diário de mais de 900 mortes foi alcançado.

A Itália foi o primeiro país da Europa a ser atingido pela pandemia da Covid-19 e, presentememente, tem o segundo maior número de mortos no continente depois da Grã-Bretanha; são 36.427 óbitos, conforme dados oficiais.

Na terça-feira (13/10), o governo italiano impôs novas restrições a reuniões, restaurantes, esportes e atividades escolares em uma tentativa de diminuir o aumento de infecções.

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