O corpo do jornalista Paulo Henrique Amorim está sendo velado nesta quinta-feira, 11, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro.

Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira, 10, aos 76 anos, vítima de enfarte. Ele havia voltado de um jantar com amigos e se sentiu mal pouco depois de chegar em sua casa.

De acordo com o Estadão Conteúdo, o comunicador estava na Record TV desde 2003, onde apresentava o programa Domingo Espetacular, mas havia sido afastado de suas funções na emissora no mês passado. Ele também editava o site Conversa Afiada, em que fazia comentários sobre política e economia, sempre com forte teor crítico ao governo Bolsonaro.

Amorim trabalhou em vários veículos de comunicação do País, como TV Globo, Bandeirantes, TV Cultura e a extinta TV Manchete, além de ter atuado em algumas das maiores revistas do Brasil, como Realidade e Veja. Como editor de Economia da Veja, o jornalista ganhou um Prêmio Esso – à época, o principal do País – na década de 1970 por uma reportagem sobre distribuição de renda.

Em nota, a Record TV lamentou a morte do apresentador e declarou que “se solidariza com os amigos, familiares e admiradores”. A família do jornalista agradeceu as manifestações de carinho.

Amigos e companheiros de profissão lamentaram a morte de “PHA”, como era conhecido. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), emitiu nota de pesar. “De atuação multifacetada, Paulo Henrique Amorim trabalhou em quase todos os jornais, revistas, emissoras de televisão do País e também como correspondente internacional. Com tristeza, manifesto condolências aos familiares e amigos”, diz o trecho do comunicado.

Paulo Henrique Amorim deixa mulher, uma filha e dois netos.

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