Segundo informações do site científico Portugal Mundial, uma pesquisa recente conduzida pela Washington University School of Medicine em St. Louis, nos Estados Unidos, aponta que as nanopartículas que carregam a toxina do veneno de abelha podem destruir o vírus da Imunodeficiência humana (AIDS), enquanto deixam as células saudáveis intocadas. A substância carregada pelas nanopartículas é a melittina, que é o principal componente atio do veneno de abelha, que fundi com o vírus HIV e destrói o seu envólucro protetor enquanto, por ação molecular se previne que as nanopartículas exerçam o mesmo efeito nas células normais do corpo humano.

Segundo o médico Samuel A. Wickline, e o professor de ciênci biomédica, J. Hornsby, a melittina é uma toxina que provoca algo como ‘buracos’ no envólucri protetor das células do vírus HIV e de outros vírus de igual forma. “Uma grande quantidade de melittina pode causar enormes danos irreparáveis, mas em conjunto com uma terapia anti-viral, pode ser útil no combate a vírus e células cancerígenas.

O estudo dos pesquisadores também foi publicado no jornal Terapias Antivirais. Atualmente, no mundo, 34 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 3 milhões são menores de 15 anos.

O veneno da abelha é conhecido por corromper as paredes celulares, incluindo de células cancerígenas, e tem sido alvo de estudo nos últimos anos.
O veneno da abelha é conhecido por corromper as paredes celulares, incluindo de células cancerígenas, e tem sido alvo de estudo nos últimos anos.