Um vigilante da empresa terceirizada que presta serviços à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) é suspeito de abusar sexualmente de uma jovem de 20 anos dentro do campus da instituição.
A denúncia contra o acusado que ainda não teve o nome divulgado, foi feita na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), nesta segunda-feira, 21, pela vítima, que não é aluna da Uefs.
, segundo informou ao G1 a titular da unidade policial, Clécia Vasconcelos. Por meio de nota, a universidade divulgou que investiga a denúncia da jovem e que “que não vai tolerar fatos dessa natureza”.
Em entrevista ao G1, a delegada titular da DEAM, Clécia Vasconcelos informou que o suposto abuso aconteceu na última sexta (18), por volta das 22h. “A vítima relatou que estava com alguns colegas, que são estudantes da universidade, quando decidu ir ao banheiro. Perto do banheiro, ela foi abordada pelo vigilante que puxou o braço dela e pressionou o corpo dele contra o dela. Em seguida, o vigilante passou a mão na genitália da jovem”, detalhou a delegada.
Ainda segundo a delegada, um colega da vítima percebeu a demora da jovem em retornar e foi até o banheiro para ver o que estava acontecendo. “Ele [colega] voltou para onde a vítima estava e encontrou a situação”. Ainda segundo a polícia, ao ser avistado, o vigilante fugiu do universidade.
“Começamos as investigações e já sabemos que ele é funcionário de uma empresa terceirizada. Vamos fazer a diligência em cima da empresa. Já comunicamos a Uefs que irá dizer o nome desta empresa para nós”, disse Vasconcelos.
Em nota publicada no site, a Uefs informou que vai investigar a denúncia da jovem. A instituição reforçou ainda, que a empresa responsável pela segurança do Campus será notificada pela Administração Central da Universidade para apuração da denúncia, inclusive a identificação e oitiva do segurança que trabalhou no local e horário indicados pela jovem.
A Reitoria da Uefs lamentou o ocorrido e afirma que não vai tolerar fatos dessa natureza. O comunicado diz ainda que a investigação será cobrada junto à empresa e às autoridades de segurança pública para que sejam esclarecidos os fatos e aplicadas as sanções previstas em lei. Até por volta das 11h desta terça-feira (22), o vigilante ainda não havia sido preso. “As buscas continuam nesta terça-feira”, concluiu a delegada.