Foto: Divulgação.A contratação será feita através de REDA.

Ninguém imaginaria que uma família que fez milhares de Desde o mês de agosto do ano passado (2011) as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os Postos de Saúde da Família (PSF) estão sem o serviço de vigilância. As unidades ficaram sem vigilância por conta do vencimento do contrato de profissionais através do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), e até os dias atuais os postos continuam sem segurança.

A reportagem do RMS Notícias, atenta aos anseios da população, procurou o secretário de Saúde do município, Vital Sampaio, para esclarecer os motivos que impedem a prefeitura de contratar novos agentes para fazer a vigilância nos postos da cidade.

De acordo com Vital, a secretaria fez um diagnóstico e detectou a necessidade de vigilância nos postos. “Há realmente a necessidade, nós já conversamos com o prefeito e ele autorizou a fazer a seleção pública, que chama REDA, é um processo burocrático, está em andamento, mas está sendo mobilizado agora para convocação dos vigilantes”, disse.

O secretário acredita que em um prazo de 45 dias o caso esteja resolvido. “Nós acreditamos que dentro de 30 dias, 45 dias no máximo nós vamos ter vigilantes em todas as unidades, é realmente uma falha da secretaria, a gente reconhece isso, entende que precisa dos vigilantes nas unidades, mas infelizmente o processo burocrático não permite que a gente faça com mais rapidez”, explicou.

A outra forma de contratação de vigilantes seria terceirizando uma empresa particular, mas, segundo Vital, esta solução sairia caro para os cofres públicos. “Se não fosse o REDA seria a contratação de empresa, isso sairia muito caro para o município e, além disso, também passaria por um processo de licitação que também leva em torno de três a quatro meses”, contou.

O secretário não negou que existem alguns arrombamentos aos postos de saúde que não têm vigilância. “Temos sim, inclusive todos os roubos que acontecem nas unidades de saúde são levados até a delegacia do município, que isso é uma obrigação nossa”. Vital ressalta que a maioria dos furtos ocorre durante a noite. “Na verdade são furtos à noite”.

Por Henrique da Mata