Na base do Vitória desde os 9 anos, o zagueiro Carlos não pertence mais ao clube rubro-negro, de acordo com Luciano Cortizo, empresário do atleta. O agente afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que a diretoria da agremiação não protocolou na Federação Bahiana de Futebol (FBF) o direito de preferência no primeiro contrato profissional dele previsto pela Lei Pelé. O compromisso expirou no dia 10 de abril. Agora, o atleta assinou com o Jacuipense.

“O Vitória não renovou o contrato. Tentei vários contatos com Ricardo David [presidente do clube e Francisco Salles [vice-presidente]. O Vitória tinha a preferência para renovar, mas não protocolou na FBF o direito para renovar o contrato. Uma proposta foi oferecida, mas não nos atendia.  Não sei se foi por esquecimento ou por opção. Então levamos ele para Jacuipense. Vamos disputar a Série D e o jogador vai ser muito útil na competição. Hoje Carlos pode jogar em qualquer clube do Brasil”, disse Cortizo, em entrevista ao Bahia Notícias.

Segundo Luciano Cortizo, o Vitória tinha pendências em relação ao percentual de outros jogadores agenciados por sua empresa que não foram repassados ao Jacuipense. O empresário também é gestor de base do Leão do Sisal.

“Estou com Carlos desde nove anos de idade. Não chegamos a um acordo com a proposta do Vitória. E também tínhamos um acerto com o Vitória e passei toda a documentação de contratos atrasados, de atletas que eram do Jacuipense e foram para o Vitória via parceria. Ficaram de resolver e até agora nada. É bom salientar que a pendência não é dessa gestão. É uma parceria de clube para clube e não recebi. E Ricardo David e Francisco Salles ficaram de resolver. Em janeiro, a diretoria pediu para confiar neles e eu renovei com três jogadores do sub-20”, afirmou Cortizo.

Carlos está no Vitória desde 2012 e acumula passagens pela Seleção Brasileira Sub-17 e Sub-20.

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