A Copa do Mundo não está sendo das melhores para Argentina, principalmente após resultado desastroso a Croácia por 3 a 0. Neste domingo, o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Claudio Fabián Tapia, participou da coletiva da equipe, junto com os jogadores, e não poupou críticas à imprensa.
O volante Javier Mascherano concordou com as palavras de Tapia e disse que o grupo está unido em prol da classificação – a Argentina precisa vencer a Nigéria e torcer para a Islândia não vencer a Croácia (caso os islandeses vençam, os argentinos dependem do saldo de gols).
“O presidente foi claro. Depois do jogo com a Croácia, na zona mista, falávamos de um resultado adverso. E de viver esses dias com uma chance real de poder classificar. E acho que estamos nessa situação agora. Dependemos um pouco de nós, um pouco do que acontece no outro jogo. E vamos seguir na mesma linha que falou o presidente”, disse Mascherano.
Mascherano também teve que responder sobre a situação de Lionel Messi, grande estrela do time e, por isso, um dos mais criticados.
“Leo está bem. Todos temos nossas frustrações, ele também. Ele é um ser humano. Ele está como nós, quer reverter a situação, quer reverter a imagem. Quer ganhar o jogo, quer seguir em frente”.
O atleta aproveitou para desmentir as mentiras, sobre possíveis brigas ente ele e outros jogadores argentinos.
“Quando eu falo sobre “os mitos” há vários. Eu já fui acusado de dar uma porrada no Banega por ele errar um pênalti na final da Copa América. E isso fica por aí. Pelas nuvens. Ontem saiu um vídeo de um técnico de futebol, de uma pessoa nefasta para o futebol argentino… Mas todo mundo sabe quem é quem no futebol. Estes são os mitos. Tem quem acredita, tem quem deixa passar, e estão vocês que viralizam, que atribuem aos demais, que difundem. A maioria faz isso”, revelou Mascherano
Outro ponto criticado pelo experiente volante são as mudanças de técnicos na seleção argentina. Nos últimos 10 anos foram 8 treinadores diferentes.
“Se você quer saber quem escala o time, pergunte aos técnicos. São oito técnicos em dez anos e quando saiu, ninguém nunca disse nada. Colocaram este “selo” nesta geração, e não entendo por que. Não faz sentido. Mas é repetitivo, um diz, o outro acredita, o outro espalha. E não há como parar”.