A Bahia tem 160 mil fazendas com atividade pecuarista. Só na região de Feira de Santana são mais de 1 milhão de cabeças de gado.

A estiagem provocou a morte de 60% dos animais em três anos, mas agora, com as chuvas do mês de julho, a pastagem voltou a ficar bem verdinha e o gado começou a engordar.

Um alívio para Mário Wilson Falcão, que cria 155 cabeças em Conceição do Jacuípe. Com a seca, ele perdeu 30% do rebanho e teve um prejuízo de quase R$ 100 mil. “Além da mortalidade de animais, houve a redução da produção de leite, a diminuição do nascimento de bezerros e o alto custo da alimentação, muito gasto com a compra de ração”, diz.

Antônio dos Santos é gerente da fazenda há 26 anos e se alegra ao ver o gado engordando de novo.

Alguns pecuaristas não conseguiram vender os animais durante a seca, já que o gado estava magro, fraco e com isso perdeu valor. Agora, no campo do gado novo, onde acontece a comercialização do rebanho, o movimento já é maior. As chuvas também interferiram no preço da arroba do boi.

Durante a estiagem prolongada, o preço da arroba do boi caiu para R$ 60. Agora que a situação melhorou, o preço subiu para R$ 100.

Na época da seca, Abelardo Lobo conta que conseguia vender no máximo 15 cabeças de gado por semana. Hoje ele comercializando até o triplo.

G1*