Após ser anunciado para o Ministério da Defesa, o governador Jaques Wagner rebateu críticas de que sua pasta tem pouca visibilidade no âmbito do governo Dilma Rousseff. "Há uma espécie de senso comum, que é muito pobre, segundo o qual pelo meu poder político deveria ir para Comunicações. Isso é uma babaquice. Para quem diz isso, eu respondo: amigo, a última vez que fui para um cargo dito de segunda, foi para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, saindo para ser governador", disparou, em entrevista ao A Tarde logo após ter seu nome anunciado.

Wagner foi cotado para assumir o Ministério das Comunicações, à qual seria incorporada a Secretaria das Comunicações que detém toda a verba de publicidade do governo. Mas o petista acabou sendo anunciado para o Ministério da Defesa, área que cuida de projetos tecnológicos importantes para o País, como a construção do submarino nuclear pela França em parceria com o Brasil, os aviões caças suecos,a Base da Marinha na Antártica, bem como o desenvolvimento de satélites. Conforme Wagner, foi ele próprio que sugeriu a Dilma sua ida para a pasta da Defesa. "É uma pasta da maior relevância", afirmou.