Uma pesquisa que contou com a participação de 1.310 colaboradores do Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que a produção de anticorpos contra a Covid-19 sobe para 99,7% após a terceira dose de imunizante contra o vírus. A quantidade de anticorpos é uma das maneiras de medir a proteção oferecida pelas vacinas.

O estudo contou com o apoio do Instituto Todos pela Saúde, do Itaú, e teve resultado divulgado pela Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (22). Os participantes foram acompanhados desde o começo da pandemia, tendo recebido as duas primeiras doses da Coronavac e o reforço da Pfizer.

A infectologista responsável pela pesquisa, Silvia Figueiredo Costa, contou à Folha que, provavelmente, se as duas primeiras doses tivessem sido de outra vacina, a resposta seria parecida. No entanto, ainda não é possível confirmar sua hipótese, já que estudos sobre a terceira dose passaram a ser divulgados muito recentemente.

“O que nos deixa mais tranquilos, como parte da população brasileira, do Chile e de outros países receberam a primeira e a segunda dose da Coronavac, após o reforço com a vacina de outro fabricante houve essa pontuação bem elevada de produção de anticorpos”, a doutora do Hospital das Clínicas avaliou. Vale destacar que o reforço não impede as formas leves da doença, mas protege da hospitalização.

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