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E a polêmica envolvendo estudantes e a direção de União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime) de Lauro de Freitas continua. Dois dias após a manifestação que reuniu centenas de universitários que se posicionaram contra o grupo Kroton Educacional que administra a instituição de ensino. A Unime suspendeu e ameaça expulsar quatro alunos que participam do movimento.

Em entrevista na tarde desta sexta-feira, 02, no programa Além da Notícia, apresentado por Roque Santos, na Sucesso FM (93,1), um dos alunos afastados, Victor Quilici, que é presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) comentou sobre a decisão da instituição que ele considera como arbitrária e ilegal. “Todos os alunos se sentiram ofendidos, a Unime quer colocar o regimento interno dela acima da Constituição Federal”, disse.

Na oportunidade Quilici lembrou que atualmente a Unime tem a mensalidade mais cara do estado, no entanto, tem deixado a desejar em diversos setores. “A Unime é uma instituição de ensino e devia respeitar os direitos dos alunos, nós nos manifestamos sim, queremos melhorias, somos nós que pagamos todo mês”, falou.

Ainda de acordo com Victor, que está no curso de Direito, apesar da tentativa de frear as reivindicações do corpo docente, a atitude da Unime de suspender os estudantes fortaleceu ainda mais o movimento.

Por meio de nota, a assessoria da Unime informou que não é contra as manifestações, mas, alegou que alunos foram suspensos por conta da incitação à desordem e agressão moral.

O protesto
Ao som coletivo das palavras de ordem “Unime Vergonha”, centenas de estudantes da instituição de ensino União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime), Campus Lauro de Freitas barraram as entradas do prédio na noite desta terça-feira (29), munidos de aptos, faixas e cartazes para protestar contra a má prestação de serviços, superlotação das salas, demissão de professores e aumento dos números de matérias interativas.

O protesto que durou mais de duas horas, contra a gestão da empresa Kroton Educacional, uma das maiores organizações do ramo no país, e que atualmente geri a unidade, reivindica ainda a redução da capacidade máxima de alunos por sala, de 100 para 60, segurança e a oferta de grades curriculares de forma integral.

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