Familiares e amigos de Sara Mariano realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (6), em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

O grupo cobra celeridade da Justiça no caso da morte da cantora gospel. O suspeito do feminicídio, Ederlan Mariano, segue preso no Complexo da Mata Escura. Ele passou por audiência de custódia no dia 31 de outubro e o juíza decidiu pela prisão temporária mantida por 30 dias.

Manifestação por Sara Mariano
Imagem: Alô Juca

Sara Mariano foi encontrada parcialmente queimada na BA-093, em Dias d’Ávila. O caso aconteceu no dia 27 de outubro.

A vítima saiu de casa na noite do dia 24, com destino a um evento evangélico em Dias d’Ávila. Esse evento nunca existe.

O motorista que pegou Sara Mariano em casa disse que deixou ela em Pitanga de Palmares, em Simões Filho, depois que ela supostamente recebeu um ligação e mudou a rota. Nesse local, havia um carro esperando a vítima.

Informações obtidas com exclusividade pelo Bahia no Ar revelaram que o corpo da vítima não tinha alteração, como gigantismo com aparente estado de decomposição. Ou seja, é possível que a cantora possa ter sido assassinada entre quinta e sexta-feira (27). O laudo da causa da morte ainda não foi divulgado.

FAMÍLIA DE SARA 

A família de Sara Mariano não acredita nessas versões dados pelo advogado e nem na possibilidade do mandante do crime ser outro. Dolores, mãe da vítima, revelou que o relacionamento era tóxico, abusivo e de muitas agressões. Ela também disse que Ederlan tinha problemas com bebidas e quebrava as coisas dentro de casa. Sara pretendia de separar do marido em novembro deste ano. 

O advogado da família, Marcus Rodrigues, contou que a mãe de Ederlan tinha orientado Sara a não se separar, pois temia que seu filho a matasse. 

5 1 voto
Article Rating