Na manhã desta segunda-feira (5), uma briga chamou a atenção dos passageiros do metrô de Salvador. Dentro de um dos vagões, uma confusão estourou entre um homem que tocava violino e um agente da CCR, responsável pela operação do sistema.

A confusão aconteceu na estação Flamboyant, onde os ânimos aparentemente se exaltaram, levando à briga física entre os dois envolvidos.

Em nota ao Bahia no Ar, a CCR Metrô Bahia esclareceu que, um indivíduo se exaltou e agrediu um dos Agentes de Atendimento e Segurança após receber orientações da concessionária sobre estar infringindo o decreto estadual nº 15.197, de junho de 2014, que, dentre outras regras, proíbe fazer funcionar aparelho sonoroso e tocar instrumentos que atrapalhem os serviços de sonorização do sistema metroviário.

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Jornalista é presa em Salvador após cometer racismo contra policial negra

Uma jornalista foi autuada em flagrante por crime de injúria racial, no Posto da Polícia Civil, localizado na Marque de Leão, durante o evento pré-carnavalesco Fuzuê, na Barra, em Salvador, na tarde deste sábado (3).

A autora insultou e agrediu verbalmente uma policial militar, quando se negou a ser abordada por conta da PM ser uma mulher negra.

Conforme apurado pela Polícia Civil no posto, a mulher conduzida por policiais militares se negou a parar no portal de abordagem da PM e declarou que “não veio do navio negreiro para ser revistada por uma negra” e acrescentou outros insultos contra a vítima.

A delegada responsável pela prisão, Marialda Santos, informou que a autora, que não teve o nome revelado oficialmente, não demonstrou arrependimento. “Apesar de desconversar, ela manteve o discurso racista”, informou.

Depois de ser presa em flagrante, a mulher foi submetida a exames de lesões corporais e seguirá presa, à disposição da Audiência de Custódia do Poder Judiciário.

A Polícia Civil disponibilizará serviços especializados para o atendimento as vítimas de racismo e demais públicos vulnerabilizados nos postos de Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir), instalados nos circuitos Dodô e Osmar.

Em 11 de janeiro de 2023 foi publicada a Lei 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Com isso, a pena tornou-se mais severa com reclusão de dois a cinco anos, além de multa, não cabe mais fiança e o crime é imprescritível.

 

 

 

 

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