A mãe do ex-jogador Daniel Alves comemorou a decisão da Justiça de Barcelona em conceder a liberdade provisória para o baiano, condenado por estupro.
Pelas redes sociais, Maria Lúcia Alves postou uma foto com o filho e escreveu: “A vitória chegou para honra e glória do senhor. Obrigada, meu Deus”.
Em decisão, os juízes aceitaram deixar Daniel em liberdade provisória sob fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões), enquanto a sentença definitiva não foi proferida, de acordo com o g1.
Também foi decidido que o ex-jogador, caso pague a fiança solicitada, terá todos os passaportes retirados. Ele não pode deixar a Espanha.
RELEMBRE O CASO
Daniel Alves é condenado a mais de 4 anos de prisão
O jogador de futebol Daniel Alves agora é condenado por agressão sexual. A sentença foi divulgada no dia 22 de fevereiro.
Em comunicado da Justiça, a juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção de Audiência de Barcelona, afirmou que “ficou provado que a vítima não consentiu e que existem elementos de prova além do testemunho da denunciante” e determinou quatro anos e meio de prisão para Daniel, que ainda pode recorrer da decisão.
Ainda na sentença, Daniel Alves também foi condenado a um período de cinco anos em ‘liberdade vigiada’, que deve ser cumprido após os anos na prisão, além de uma indenização de R$ 805 mil por danos morais e físicos.
O jogador está preso de forma preventiva desde janeiro de 2023.
Estátua é vandalizada em protesto na Bahia
A estátua do ex-jogador Daniel Alves foi vandalizada na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia.
Os moradores protestam pela retirada da obra de Leo Santana, inaugurada em 2020 e foi feita em tamanho real. A prefeitura deve remover a estátua após a decisão definitiva do tribunal espanhol.
O baiano de Juazeiro, que vestia a camisa 13 da Seleção Brasileira, foi condenado a 4 anos e seis meses pelo crime de estupro, e essa pena poderia ser ainda maior.
A defesa da vítima pediu 12 anos, enquanto o Ministério Pública indicava 9 anos de reclusão. E quanto isso, os advogados de Daniel pedia a absolvição por falta de provas.