Um cachorro foi brutalmente violentado no bairro Parque Verde 1, em Camaçari. A constatação só aconteceu após o resgate do animal, feito pela moradora Leila Gazel, que passava no local e que ao levá-lo para clínica veterinária foi descoberto que havia um preservativo dentro de seu ânus.
Agora, ela pede ajuda para manter o tratamento de saúde, já que o cão está doente e frágil – possivelmente após o caso de estupro, configurado como zoofilia. Segundo informações de Leila, inicialmente quando o encontrou na noite da última sexta-feira (23), às margens de uma rua, pensou que ele teria sido atropelado, no entanto, o caso era muito pior do que se imaginava.
“Um cachorro enorme, que eu achava que estava morto no meio da rua, acabei parando e vi que ele estava tomado por bicheiras no ânus. […] Hoje a veterinária constatou que o animal foi brutalmente estuprado e inclusive encontrou preservativo dentro do reto do cachorro. Estou ainda digerindo a informação e com um sentimento de revolta que toma conta de mim”, disse ela, ao portal Camaçari Notícias.
Para que o acompanhamento do quadro do animal prossiga, é necessário manter o pagamentos dos custos durante a internação, além de procedimentos e exames feitos, que são caros. A resgatadora afirma que o valor chega a mais de R$3 mil e, por conta disso, ela abriu uma campanha de doação que auxiliasse neste processo.
O cachorro está na Clínica Haug Veterinária, localizada no bairro Inocoop. Caso deseja doar, a chave Pix é o número de celular (71) 98279-3477, sob nome de Leila Gazel Oliveira de Assis Barbosa. Ela também evidenciou que este contato, via WhatsApp, pode ser utilizado para tirar dúvidas e questionamentos de como ajudar.
Alerta
O autor do crime ainda não foi descoberto e é necessário que tutores de pets redobrem os cuidados, pois infelizmente pode ocorrer com outros animais caso este homem não seja capturado a tempo. Procurada pelo Bahia no Ar, a Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Vale destacar que violência e estupro contra animais é configurado como crime de maus tratos, com pena de 3 meses a 1 ano de reclusão. No entanto, no Congresso Nacional, já há um projeto de lei que transforme a zoofilia em ato hediondo, podendo manter o responsável preso por até 6 anos (e, em caso de morte da vítima, a pena pode dobrar).