Em todo o Brasil, a taxa de desocupação atingiu – no 2º trimestre – 11,3% da população, cerca de 11,6 milhões de pessoas
O mercado de trabalho mostra deterioração generalizada por todo o Brasil. A taxa de desocupação subiu em todas as grandes regiões do país no 2º trimestre de 2016 (1º de abril a 30 de junho) em relação ao mesmo período de 2015: Norte, de 8,5% para 11,2%; Nordeste, de 10,3% para 13,2%; Sudeste, de 8,3% para 11,7%; Sul, de 5,5% para 8,0%; e Centro-Oeste, de 7,4% para 9,7%.
Segundo informações do Correio, com informações do IBGE, no 1º trimestre do ano (1º de janeiro a 30 de março), as taxas haviam sido de 12,8% no Nordeste, 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte, 9,7% no Centro-Oeste e 7,3% na região Sul.
Já entre os estados, as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre de 2016 foram registradas no Amapá (15,8%); Bahia (15,4%) e Pernambuco (14,0%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,0%) e Rondônia (7,8%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o Brasil, a taxa de desocupação atingiu – no 2º trimestre – 11,3% da população, cerca de 11,6 milhões de pessoas. Um crescimento de 4,5% em relação aos primeiros três meses do ano. Quando a comparação se dá com o segundo trimestre do ano passado, o aumento da população desocupada é de 38,7%.
A pesquisa indica, ainda, que o nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,6% para a totalidade do Brasil. As regiões Nordeste (com taxa de ocupação de 48,6%) e Norte (54,4%) ficaram abaixo da média registrada no país.

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