Nesta terça-feira (27), o presidente Michel Temer (PMDB) se reunirá com ministros, líderes partidários e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para tomar uma decisão sobre a reforma da Previdência.
O peemedebista deve acatar a pressão de aliados e enviar a reforma da Previdência para o Congresso depois das eleições municipais.
Segundo informações do Jornal Folha, Temer ainda não tem um posicionamento definido, mas pode alegar que a proposta não está totalmente fechada e ele precisa discuti-la com a base aliada e sindicalistas, antes de encaminhá-la ao Legislativo.
O projeto da reforma estabelece a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres e exige uma contribuição mínima de 25 anos. As novas regras valeriam para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres com menos de 45.
Trabalhadores mais velhos teriam regra especial de transição. O cálculo dos benefícios será alterado, aumentando em dez anos o período de contribuição para aposentadoria e exigindo 50 anos de contribuição para o trabalhador garantir o benefício integral. Quem se aposentar com os requisitos mínimos – 65 anos de idade e 25 de contribuição – receberia 75% da média salarial, mas teria direito a mais 1 ponto percentual a cada ano extra de contribuição, até o limite de 100%.
Conforme a nova proposta, o acúmulo de aposentadoria e pensão por morte passará a ser proibido. Por outro lado, a aposentadoria não será desvinculada do salário mínimo.