Horas antes da paradisíaca Arembepe, orla de Camaçari, se transformar em palco de uma das festas profanas mais populares da região – a Lavagem de Arembepe – a reportagem do Bahia no Ar esteve no local para sentir de perto o clima de expectativa e acompanhar os últimos preparativos para a folia, que começa no final da tarde desta sexta-feira (09) e termina no domingo (11).
Na ocasião, a reportagem conversou com o presidente da Organização Ambiental Coqueiro Solidário, Rivelino Souza, que, embora aprecie e reconheça a importância da festa nos moldes atuais, mostrou-se saudosista ao lembrar os tempos de outrora, além de imaginar-se no início de um divertimento despretensioso que acabou se transformando em uma tradição consolidada.
“Surgiu no final do século XIX. Uma senhora chamada Dona Francisquinha, muito festeira, promovia a celebração junto com pescadores da antiga vila de Arembepe. Logo começaram a vir pessoas de Praia do Forte, Imbassaí, da Vila Sauípe, de Catu… todos pra curtir a festa”, conta, destacando o clima de “paz e amor” desses encontros. “Era uma coisa fantástica”, afirma.
As mudanças mais significativas, que podem ser considerada o início da transição do formato inicial para os moldes atuais, foram incorporadas no final da década de 1970, segundo a linha do tempo apresentada por Rivelino. “No final dos anos 70, começaram a vir os trios. A partir daí a festa começou a assumir uma proporção muito maior, passando a receber grandes atrações reconhecidas nacionalmente”, recorda.
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