Sete auditores entenderam que, apesar de o técnico Vagner Mancini ter pedido para que o zagueiro Bruno Bispo levasse o segundo cartão amarelo, a atitude não provocou danos a terceiros, como acusou a Procuradoria, e a pena adequada seria apenas a multa de R$ 100 mil.
Apenas o auditor Fábio Periandro entendeu que houve Prejuízo à Juazeirense e benefício ao Bahia, pois se o BAVI terminasse empatado a Juazeirense se classificaria em segundo e teria a vantagem sobre o próprio Tricolor na semifinal. Periandro concordou com a Procuradoria e votou pela desclassificação do Vitória e manutenção da multa.
Presentes no julgamento, o técnico Vagner Mancini e o vice-presidente do Leão, Francisco Salles deixaram o Tribunal após o quarto voto, que já garantia a permanência do clube no estadual. Ambos não quiseram falar com a Imprensa.
Antes de julgar as penas, os auditores aceitaram incluir o Bahia como terceiro interessado no julgamento, algo que havia sido negado pelo TJD no dia 27. O julgamento contou com a presença de oito dos nove auditores do Pleno. O auditor Luiz Gabriel Neves alegou impedimento, por conta de sua relação com o procurador Hermes Hilarião, substituído pelo Procurador-Geral Ruy João no caso, por motivo de viagem.