A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) se posicionaram e esclareceram o real valor da campanha do Banco do Brasil vetada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo as entidades, a produção custou R$ 1 milhão, e não R$ 17 milhões como chegou a circular na imprensa.
“Em defesa da publicidade brasileira, a Abap e a Fenapro vêm esclarecer informações citadas em ataque proferido nas redes sociais contra a agência de publicidade WMcCann. São informações incorretas sobre o custo de produção de peça publicitária para o Banco do Brasil. Não procede a informação de que a peça tenha custado R$ 17 milhões. Segundo esclareceu a própria agência, o custo de produção foi de cerca de R$ 1 milhão”, diz o texto. Os outros R$ 16 milhões foram investidos em mídia em TV, rádio e internet, o que foi confirmado pelo Banco do Brasil.
O Banco do Brasil esclarece ainda que o valor total despendido na campanha está alinhado com o que se pratica no mercado para iniciativas publicitárias com a mesma abrangência e finalidade”, acrescentaram as empresas. Elas afirmaram também que as agências de publicidade que atendem contas públicas atuam em sintonia com a legislação e as regras dos órgãos de controle, como a CGU.
O assunto voltou à tona após a Burguer King avisar que pretende recrutar os atores da campanha vetada para participar de uma propaganda da sua rede.
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