De acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (5), a alta menor dos preços dos alimentos aliviou a taxa de inflação para as famílias de baixa renda, durante o início de 2020: o IPC-C1 (responsável pelo cálculo da inflação para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos), ficou em 0,55% no mês de janeiro, estimativa abaixo dos 0,93% registrados em dezembro de 2019.
A carne bovina (que teve alta de 11,78% em dezembro, e acabou interferindo no custo de vida nos últimos meses), apresentou queda de 2,27%. Por outro lado, o tomate exerceu a maior influência de alta sobre o IPC-C1 de janeiro; ele subiu cerca de 19,68%.
De acordo com o levantamento, também ficaram menores, na mesma comparação as taxas dos grupos de despesas diversas (de 1,40% em dezembro para 0,16% em janeiro), as áreas de: vestuário (de 0,46% para -0,24%); transportes (de 0,82% para 0,50%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,31% para 0,29%).
No entanto, ganharam força as taxas de: habitação (de -0,96% para 0,37%); educação, leitura e recreação (de 0,10% para 2,48%); e comunicação (de 0,02% para 0,15%).
O destaque foi para as acelerações registradas em tarifa de eletricidade residencial (de -5,40% para 0,86%); cursos formais (de zero para 5,07%); e mensalidade para TV por assinatura (de -0,57% para 1%).