O elenco do Vitória versão 2013 já entrou para a história do clube. Sexto colocado na tabela, a quatro pontos do G-4 e lutando por uma vaga na Libertadores, o Leão alcançou uma marca significativa após o triunfo do último domingo,contra o Santos: o time chegou aos 54 pontos, que é a maior pontuação alcançada por um time nordestino no Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos, desde que a competição passou a ser disputada por 20 clubes. O recorde de pontos anterior era do próprio Vitória, que em 2008 fechou sua participação na Série A com 52 pontos.
Mas a sede deste grupo por recordes não para por aí. No confronto contra o Criciúma, marcado para o próximo sábado, no Heriberto Hulse, alguém pode cravar seu nome na história do clube com uma façanha significativa. O próximo jogador que balançar as redes adversárias marcará o gol de número 1000 do Vitória em campeonatos brasileiros. Contra o Peixe, Dinei marcou o tento de número 998 e Maxi Biancucchi o de 999.
Agora, está lançada a questão: quem marcará o gol 1000 do Leão? A expectativa, é claro, recai sobre os atacantes. E William Henrique, que ganhou a vaga de Renato Cajá no time titular, tratou de se escalar para conseguir o feito.
– Eu ficaria feliz de fazer o gol 1000, pelo momento que estou passando e as oportunidades que o Ney [Franco] está me dando. Ficaria muito feliz – projeta o atacante.
Caso não seja o próximo a balançar as redes pelo Vitória, William Henrique já tem o seu palpite sobre quem fará o gol 1000. E não é Dinei nem Marquinhos, seus companheiros de ataque. Para ele, a missão ficará a cargo do meia Escudero, que costuma ficar 'escondido'.
– Acho que vai ser o Escudero. Em alguns momentos do jogo, ele está escondido, e os adversários às vezes não se preocupam com ele. Ficam mais preocupados com Dinei e Marquinhos. Mas, se ele não fizer, vou estar ali prontinho para fazer o gol – diverte-se o atacante.
Se o milésimo gol do Vitória sair contra o Criciúma, não será dentro de casa, junto à torcida. Porém, para o atacante William Henrique, isso não é problema. O importante é que o Rubro-Negro saia de Santa Catarina com os três pontos na sacola, importantes para seguir na luta pela Libertadores.
– O que vale são os três pontos. Dentro ou fora de casa, o gol será importante da mesma forma – finaliza William Henrique.
As informações são do G1.