César Borges, criticado diversas vezes pelo deputado federal Geddel Viera Lima, forma hoje uma aliança forte com o próprio critíco do passado, com um único e exclusivo objetivo, vencer o PT para chegar ao poder.

O que falta são as propostas e um plano de governo do PMDB de Geddel e do PR de César para a Bahia.

A união entre Vieira Lima e Borges tem um reflexo muito grande na política de candeias.

Colocando aliadas do passado e inimigas no presente no mesmo lado.

Tonha Magalhães (PR) deputada federal e a prefeita Maria Maia (PMDB), estarão pedindo votos juntas para Geddel e Borges candidatos a governador e senador respectivamente.

Uma das exigências do senador Borges para apoiar o projeto político de Geddel foi que a coligação fosse fechada além da majoritária, também na proporcional.

Isso significa que Maria e Tonha quando estiverem no palanque na eleição vão pedir votos não só para César e Geddel, mais também para os candidatos da coligação hoje formada por PMDB, PR, PTB, PPS, PSC e PRTB.

Na verdade é difícil de acreditar, mais é isso que vai acontecer: Indiretamente, Maria ao votar em César ajuda Tonha, e Tonha ao votar em Geddel ajuda Maria.

Na dividida Maria Maia levou a melhor, por dois motivos: 1 – Não é Maria Maia que está aderindo ao grupo da deputada Tonha Magalhães, e sim Tonha que está se aliando ao projeto de Maia e do PMDB.

2 – Tonha durante a campanha não poderá pedir votos para seu filho e candidato a deputado estadual Junior Magalhães, que é do DEM e apóia Paulo Souto.

Com isso, as apostas que são feitas em Candeias indicam que Diego Maia candidato a deputado estadual, e filho da prefeita Maria Maia será o mais votado no município, apesar do desgaste político da atual administração.

ROQUE SANTOS