Na tarde desta quarta-feira (2), conforme informações do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um novo terremoto, com magnitude de 1,8 foi registrado entre as cidades de Amargosa e São Miguel das Matas, ambas situadas no Recôncavo Baiano. Testemunhas relataram que o abalo sísmico ocorreu por volta de 13h40.
Agora, com esse novo registro, a Rede Sismográfica Brasileira aponta que o número total de eventos do tipo na Bahia, até a presente data, já chefa a 21.
Os casos mais recentes de terremotos na Bahia começaram na manhã do domingo (30). O primeiro tremor foi computado pouco antes das 8h e durou cerca de 20 segundos, com magnitude alta de 4,6. Na ocasião, moradores de várias cidades baianas, sobretudo aqueles da região entre o Recôncavo da Bahia e o Vale do Jiquiriçá, sentiram o impacto do abalo.
Depois, ainda no domingo, uma nova trepidação, por volta das 8h20, foi sentida.
Além da Bahia, existem relatos de abalos também nos estados de Sergipe e Alagoas, com magnitude dos tremores que variou entre 1.8 e 4.6.
Na Bahia, em função da situação, várias casas ficaram danificadas. Em São Miguel das Matas, por exemplo, cerca de 70 residências tiveram a estrutura comprometida. A prefeitura salientou que dez famílias precisaram deixar os imóveis. Em Amargosa, outro município que sofreu mais fortemente os efeitos do abalo, cerca de 11 casas foram danificadas.
Outros tremores
Em meados de agosto, mais especificamente no dia 19, moradores de Cachoeira, também no Recôncavo Baiano, já haviam relatado tremores de terra.
À época, o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) informou que o fenômeno ocorreu na cidade de São Félix, vizinha a Cachoeira, e teve magnitude de 1,6.
Um mês antes, em julho, um terremoto de 3,5 de magnitude foi registrado na região do litoral sul da Bahia. Naquela ocasião, o abalo aconteceu na altura da cidade de Ilhéus e também foi registrado por sismólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que fazem o monitoramento.