O presidente do PTN de Camaçari, Mauricio Barcelar, confirmou durante entrevista na rádio Sucesso FM, que o ex-prefeito José Tude estará participando da sucessão 2012. No programa Jornal da Sucesso, comandado pelo radialista Roque Santos, ele afirmou que ainda não sabe se Tude será candidato ou se apoiará um nome da oposição nas eleições do ano que vem.
"Tenho conversado bastante com Tude, e ele vem demonstrando o desejo de ajudar no processo eleitoral em 2012. Ele pode vir como candidato ou até para apoiar um de nós; o importante é vencermos as eleições", disse ele.
Mauricio discorda da declaração dada pelo presidente do PMDB no município, Osvaldinho Marcolino, que anunciou publicamente em entrevista à Rádio Sucesso FM, ser contra a candidatura do ex-prefeito Tude. Osvaldinho disse que o PMDB não desiste da candidatura própria para apoiá-lo, que ele considera ser um projeto ultrapassado e que está na hora de se renovar.
Questionado por Roque Santos, Mauricio foi enfático em responder: "Acho que a colocação do companheiro Osvaldinho foi equivocada. Quem quer ser apoiado, jamais pode negar apoio. Tude foi um grande prefeito, tem obras importantes no município e estará conosco ajudando e construindo um nova Camaçari’’, pontuou.
Mauricio Barcelar criticou a administração do prefeito Luiz Caetano (PT) e fez uma observação: "Acho que a grande virtude do ser humano é admitir que errou. Caetano acabou de dar uma prova de que a Drª. Tereza Giffone estava certa, quando exonerou o secretário de saúde Camilo Pinto por incompetência; em menos de 30 dias, o prefeito corrigiu seu erro, quando redimiu o secretário na época da exoneração, e agora o tira, admitindo que a saúde em Camaçari não está bem’’, finalizou.
Barcelar só não foi tão generoso com o pré-candidato pelo PT, Ademar Delgado, que deixou a administração para assumir a Secretaria de Relações Institucionais: "Esse daí eu nem gosto de falar. Perseguiu tanto o servidor público… Ele sabe mesmo é ser um 'puxa- saco'. A lembrança que eu tenho dele era em meu tempo de criança, quando ele não saía da casa dos meus pais, 'puxando o saco' e pedindo um emprego na prefeitura’’, disparou.