Durante entrevista exclusiva ao radialista Roque Santos, no programa Além da noticia, desta sexta-feira, 26, o ex-coordenador da 28ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Camaçari, Edilson Magalhães falou pela primeira vez sobre sua saída do órgão de trânsito municipal.
Segundo Magalhães que também é delegado da Polícia Civil e filho do vereador falecido, Dílson Magalhães (PSC), sua saída do cargo ocorreu por conta de ingerências dentro do órgão diretamente ligadas ao novo diretor do órgão estadual, Maurício Bacelar (PTN). O ex-coordenador afirmou que logo quando Bacelar assumiu o Detran, ele colocou o cargo a disposição, porém Maurício não teve interesse porque o resultado do trabalho feito em Camaçari até então, estava sendo satisfatório. No entanto, tempos depois surgiram as divergências por questões políticas e não técnicas, segundo ele, e então vieram os problemas. “Eu não estou aqui para ser rainha da Inglaterra, eu sou um gestor, se não for para trabalhar feliz e do meu jeito, eu prefiro sair, porque não vou ficar brigando com a força maior”, disse.
Apesar de afirmar que é normal acontecer mudanças nos cargos comissionados e dizer que não ficou chateado com Mauricio Bacelar, Edílson ressaltou, porém, que o diretor do Detran minou sua gestão no Ciretran . “ Ele poderia ter conversado comigo que queria o cargo e não querer me minar aos poucos”, falou.
Sobre o trabalho feito na Ciretran, o ex-gestor destacou que deixou o órgão com a sensação de missão cumprida. “Peguei o Ciretran com tarja vermelha e deixei com tarja verde. Mudamos a cara do Ciretran e cumprimos a nossa missão”, enfatizou.
Sobre a possibilidade de assumir alguma secretaria da administração do prefeito Ademar Delgado (PT), Edílson garantiu que não tem nada certo ainda e acrescentou que acredita no prazo de 30 dias já terá um posicionamento sobre a nova atividade que vai exercer.
Na oportunidade, Edílson também confirmou que é pré-candidato a vereador em Camaçari, do lado do atual governo.
Redação Bahia no Ar