Na segunda-feira, 25 de janeiro, o Ministério de Minas e Energia divulgou nota em que defende a privatização da Eletrobras. A medida ocorreu após o presidente da companhia, Wilson Ferreira, ter pedido demissão do cargo, horas antes, naquela mesma data.
“O governo federal entende que a capitalização da Eletrobras é essencial e necessária para a recuperação de sua capacidade de investimento”, afirma trecho do comunicado divulgado pelo ministério.
O processo de privatização proposto pelo Governo Federal é definido como ‘capitalização’.
Mesmo sob a justificativa de ter pedido demissão por motivos pessoais, o desligamento de Ferreira acabou levantando questionamentos sobre o processo.
“Com a capitalização, a Eletrobras se tornará uma corporação brasileira de classe mundial, com capital pulverizado, focada em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, tornando-se uma das maiores empresas de geração renovável do mundo”, destaca outro trecho da nota.
Vale lembrar que a privatização da estatal já havia sido proposta em 2017, durante o governo de Michel Temer. O desejo de implantar a medida foi mantido pelo atual mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido).
Sobre a Eletrobras
A Eletrobras, criada em 1962, é uma espécie de sociedade de economia mista e de capital aberto sob controle acionário do Governo Federal brasileiro.
A companhia atua como uma holding e é dividida em geração, transmissão e distribuição, cujo intuito está em coordenar todas as empresas do setor elétrico.
É o desgoverno brasileiro querendo vender o que ainda resta do país