O ex-policial Derek Chauvin, 44 anos, acusado de assassinar George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, deixou a prisão nesta quarta-feira após pagar uma fiança de US$ 1 milhão, R$ 5,5 milhões na cotação atual.

Segundo informações da Época, Chauvin vai responder em liberdade pelo crime de homicídio culposo, quando há intenção de matar, e deve ser julgado em março de 2021. Ele não pode ter contato direto com a família da vítima, não tem permissão para trabalhar na área de segurança e não pode deixar o estado sem permissão judicial.

O ex-policial foi filmado ajoelhado no pescoço de Floyd por cerca de oito minutos durante uma abordagem em 25 de maio. Outros três policiais, Thomas Lane, Tou Thao e J. Alexander Kueng, foram acusados de ajudar e encorajar o assassinato. Todos também foram liberados após pagamentos de fianças que somaram o valor de US$ 750 mil.

Conforme a publicação, o grupo estava respondendo a um chamado referente ao uso de uma nota de US$ 20 falsa em uma mercearia quando encontrou Floyd, de 46 anos, dentro de um carro estacionado próximo ao local. O homem foi obrigado a sair do veículo, algemado, e posicionado de bruços em uma calçada. Repetidas vezes Floyd disse a frase “Eu não consigo respirar”, mas foi ignorado pelos agentes.

Floyd trabalhava como segurança do restaurante latino-americano Conga Latin Bistro, no centro da cidade. O assassinato deu início a uma onda de protestos contra a violência policial e o racismo nos EUA.

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