A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia, nesta segunda-feira (26), os pedidos dos estados e municípios para a importação da vacina russa Sputnik V, eficaz no combate à Covid-19. A discussão ocorre em reunião extraordinária da diretoria colegiada, marcada para as 18h, seguindo as determinações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, tendo este definido o prazo de 30 dias para a tomada de decisão da agência.

A demora no processo de aprovação da importação do imunizante tem sido alvo de protestos de governadores, sendo o baiano Rui Costa (PT) um deles. Ao ver do político, a Anvisa tem criado dificuldades para a chegada da vacina russa ao Brasil e, após reunião com o órgão, no dia 6 de abril, ele se disse decepcionado. “O que presenciamos foi burocracia e falta de sensibilidade com a vida humana”, afirmou.

O baixo quantitativo de doses destinado ao estado tem ocasionado a lentidão na imunização e, ao ver de Rui, a chegada das novas vacinas traria mais celeridade. “Vamos insistir nesta luta até a vitória. Acreditamos na ciência e sabemos que vacinas salvam vidas. Muitos países estão retomando suas vidas, graças à imunização da sua população. Nós também desejamos isso”, ele destacou nesta segunda-feira.

Em contrato assinado em março, o governo da Bahia prevê a aquisição de 9,7 milhões de doses da Sputnik V para o estado. No total, o Consórcio Nordeste acordou o fornecimento de 37 milhões de doses ao Brasil.

Além de decidir se essas vacinas serão trazidas ao país, nesta semana a Anvisa também discute o pedido de aprovação do uso emergencial de uma combinação dos medicamentos banlanivimabe e etesevimabe, produzidos pelo laboratório Eli Lilly, para o tratamento da Covid-19.

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