No domingo (14), a Procuradoria-Geral da República instaurou um procedimento preliminar para investigar a ação de um grupo de manifestantes que, durante a noite de sábado (13), dispararam fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

O procedimento atende a uma solicitação do presidente do STF, Dias Toffoli, que também pediu que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, seja responsabilizado “por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa”.

Renan chegou a ser detido na tarde do domingo pela Polícia Civil, pelos crimes de calúnia e injúria, depois de ter divulgado um vídeo com ofensas contra autoridades do STF, bem como do Congresso Nacional, além do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB). Ele foi liberado à noite após assinar um termo de comparecimento em juízo.

No final do mês passado, mais especificamente no dia 29 de maio, Renan havia sido indiciado por injúria e agressão contra enfermeiros, durante um ato realizado por profissionais de saúde, na Praça dos Três Poderes, em memória às vítimas do novo coronavírus (Covid-19).

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