Um reajuste salarial de 4.000 pesos (cerca de R$ 270) para os trabalhadores do setor privado foi decretado pelo governo peronista da Argentina na última sexta-feira (3). A medida faz parte de uma promessa de campanha do presidente Alberto Fernández para tentar iniciar a recuperação do poder aquisitivo e aquecer a economia do país.

“Os 4.000 [pesos] são um reajuste salarial, não um bônus, nem um pagamento extraordinário”, afirmou o ministro do Trabalho, Claudio Moroni, durante entrevista à imprensa. Ele ainda revelou que os trabalhadores do setor público também serão contemplados com um aumento salarial que deve ser anunciado ainda neste mês de janeiro.

Para o setor privado, o ministro disse que o “aumento será igual e uniforme para todas as escalas”. Com um salário mínimo de 16.875 pesos mensais (o equivalente a pouco mais de R$ 1.140), os sindicatos estimam um reajuste mais significativo após um ano de inflação galopante. Em 2019, a inflação acumulada atingiu cerca de 55%.

Alberto Fernández decidiu adotar um pacote de medidas econômicas de emergência para enfrentar a pior crise econômica da Argentina nos últimos vinte anos.

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