Na segunda-feira (14/12), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) usou as redes sociais para destacar que naquela data foi apresentada uma proposta que visa estender o Auxílio Emergencial, previsto para terminar neste ano de 2020. O intuito é prorrogar o estado de calamidade até março de 2021.

“Por conta da inércia do governo federal, é impossível ter um programa nacional de vacinação em execução antes de março. É preciso garantir o mínimo de estabilidade social até lá. Por isso apresentei o PL 5495, que estende o auxílio emergencial e o estado de calamidade até 31/03”, escreveu o senador em seu perfil no Twitter.


Nos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o governo federal custeou um Auxílio Emergencial no país no valor de R$ 600 mensais, para os chamados ‘vulneráveis’. Em setembro, esse valor foi reduzido para R$ 300.

Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem destacando publicamente sobre o impacto da ajuda nas contas públicas, chegando a afirmar, inclusive, que um dia esse suporte vai ter que acabar.

No mês passado, após ser questionado por um de seus apoiadores no Palácio do Planalto, em Brasília, Bolsonaro não descartou uma nova prorrogação do auxílio emergencial.

“Pergunta para o vírus… A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecer… esperamos que não seja necessário”, disse o presidente em um vídeo editado e publicado nas redes sociais.

“Espero que não seja necessário porque é sinal que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil”, completou o presidente à época.

No decorrer da semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, salientou que a prorrogação do programa social “é problema do governo, não da Câmara”, e que está “dando todos os instrumentos para [o governo] enfrentar este ano”.

“O que tinha para gastar de forma urgente, foi gasto”, assegurou Maia em entrevista ao UOL,

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