Um avião de pequeno porte da Polícia Federal caiu, resultando na morte de duas pessoas, na tarde desta quarta-feira (6), no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).
Uma terceira vítima ficou ferida, porém seu estado de saúde não foi informado. Até o momento, não foram esclarecidos os ocupantes da aeronave e as causas do acidente.
*Em atualização*
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Polícia Federal deflagra Operação Voo Livre em Camaçari
A Polícia Federal, com o apoio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) e do Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS/INEMA, deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), a Operação Voo Livre em Salvador e Camaçari. O objetivo é cumprir mandados judiciais decorrente de investigação relativa ao tráfico ilegal de animais no estado da Bahia.
A investigação teve início com a apreensão de uma Arara-azul-grande, que estava sendo comercializada, com anilha falsa, juntamente com outras aves da fauna silvestre nacional.
No decorrer da apuração da Polícia Federal, identificou-se a existência de uma associação criminosa entre comerciantes de aves ilegais, da fauna silvestre e exótica, que negociam animais de difícil reprodução em cativeiro, como Araras e Tucanos, o que indica que muitos tenham sido retirados ainda filhotes da natureza, para anilhamento, criação e revenda.
Registra-se que o tráfico de animais silvestres causa enorme prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção. Dessa forma, a criação de animais silvestres somente é permitida, quando adquiridos de criadores comerciais registrados no IBAMA, que possuam Cadastro Técnico Federal (CFT) e autorização no Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna).
Na data de hoje, equipes da Polícia Federal, com apoio da COPPA/PM, cumpriram nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, tendo os animais aprendidos sido encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do INEMA, para reabilitação e possível devolução a natureza.
Os investigados pela comercialização dos animais irão responder pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais, associação criminosa, receptação e falsificação de selo ou sinal público. As penas, somadas, podem chegar a 15 anos de reclusão.