O novo programa habitacional do governo federal, batizado de Casa Verde e Amarela e aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês vigente, prevê juros reduzidos, alé de foco de atuação nas regiões Norte e Nordeste do país, deixando de fora o contingente que mais colabora para o crescimento no déficit de moradias brasileiras.
O programa, que substitui o já existente ‘Minha Casa Minha Vida’, excluiu a chamada ‘Faixa 1’ estabelecida anteriormente e que subsidiava casas com prestações que não excediam 10% da renda de famílias, com ganhos de até R$ 1.800.
De acordo com o jornal O Globo, um estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontou que são exatamente os brasileiros neste segmento que mais precisam de uma política habitacional.
O levantamento calcula que 41,6% do déficit habitacional do país são de famílias com renda de até um salário mínimo (R$ 1.045).