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Um estudo realizado por pesquisadores do departamento de medicina da Imperial College London, na Inglaterra, revelou a existência de uma mutação genética que pode estar associada à obesidade e ao diabetes. Para chegar à descoberta, os cientistas sequenciaram o genoma de uma mulher com diabetes tipo 2 e considerada extremamente obesa – o mesmo processo foi realizado com alguns de seus familiares. A análise do DNA encontrou duas cópias de uma mutação genética que impediam que seu organismo produzisse a proteína carboxypeptidase (CPE) – importante no processo de regular o apetite e os níveis de insulina no sangue.

A ciência sabe que há pelo menos 30 mutações genéticas associadas ao peso das pessoas, assim como há outras alterações genéticas relacionadas ao diabetes tipo 2 — essas condições genéticas são herdadas por familiares. Os cientistas acreditam que muitas mutações genéticas que contribuem para o ganho de peso ainda devem ser descobertas. O conhecimento precoce sobre a pré-disposição genética de ter obesidade pode ser uma poderosa arma para iniciar um tratamento que possibilite uma vida saudável. “Encontrar uma causa genética para o problema dos participantes do estudo é uma grande ajuda para que eles compreendam e tratem melhor a doença”, diz Suzanne Alsters, autora da pesquisa.

As informações são da Veja Online