O homicídio de Agilson Ribeiro Dantas, de 58 anos, ainda é assunto para a população de Camaçari. O membro da comunidade cigana foi assassinado no Parque Verde 1, na última sexta-feira (7), após uma série de ameaças contra a sua vida.

A informação foi divulgada pelo jornal Correio 24 Horas, que ainda detalha que a vítima era jurada de morte por uma outra família cigana. Nos últimos dias, Agilson aparentava estar tenso com a situação que vivia, aparentando sentir que algo aconteceria com ele.

Em entrevista ao veículo de imprensa, o presidente da Rede Brasileira dos Povos Ciganos (RBPC), Rogério Ribeiro, disse que até teria se oferecido para ajudá-lo, sabendo que havia uma ‘richa’ entre os grupos, mas o homem sempre ignorava. No dia em que foi executado, segundo Rogério, Agilson teria saído de casa às pressas e, poucos minutos depois, foi alvejado.

“O celular dele registrou o recebimento de uma ligação às 11h45 e logo após ele pegou o carro. Por uma questão cultural, ciganos não costumam sair ao meio-dia, só em algo extremo, inclusive para ter saído sozinho, já que era ameaçado”, afirmou o dirigente da RBPC.

O carro onde o cigano estava foi fechado por outro – contrariando as informações iniciais de que os autores chegaram em uma moto. Quatro homens desceram do veículo e realizaram os disparos contra o homem, que estava armado, mas não teve chances de defesa.

Investigadores da 4ª Delegacia de Homicídios (DH) prosseguem com a apuração, visando identificar este suposto grupo rival que teria cometido o crime.

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