Na terça-feira (12/1), o YouTube anunciou que estava suspendendo o canal de Donald Trump, sob a justificativa de que o político estaria violando as normas de incitação à violência após o ataque registrado na semana passada ao Capitólio dos Estados Unidos (EUA) por partidários do americano.

Com a decisão, o canal de Trump fica impedido de enviar novos vídeos ou fazer transmissões ao vivo por, no mínimo, sete dias, que podem ser prorrogados, conforme detalhou o comunicado do YouTube.

A empresa também desativou indefinidamente os comentários nos vídeos do canal de Trump.

A ação do Youtube contra o presidente americano ocorre depois que grupos de direitos civis dos EUA relataram à Reuters que estavam prontos para organizar um boicote publicitário contra a empresa se ela não suspendesse o canal de Trump.

Ao longo dos últimos dias, as plataformas online e as empresas de mídia social tem tomado medidas contra aqueles que encorajaram ou se envolveram na violência em Washington, realizada no dia 6 de janeiro de 2021.

Por exemplo, o Twitter já baniu a conta do presidente americano permanentemente. O Facebook e o Instagram suspenderam as contas de Donald Trump até a posse de Joe Biden, programada para o dia 20 de janeiro.

Ataque

Na quarta-feira (6/1), apoiadores de Trump invadiram o Capitólio dos EUA, tentando impedir a certificação pelo Congresso da vitória eleitoral do presidente eleito Joe Biden.

Inicialmente, Trump, que questionou a validade da vitória de Biden sem apresentar provas, teceu elogios aos seus apoiadores. No entanto, depois, voltou atrás e condenou os atos de violência.

Na ocasião, os políticos foram forçados a fugir após o prédio ser tomado e cercado por manifestantes que sobrecarregaram as forças de segurança. Durante o ataque, cinco pessoas morreram, incluindo um policial do Capitólio, e mais de 90 foram presos.

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