As dores por ter perdido a eleição em Lauro de Freitas não passam para o grupo político liderado pela prefeita Moema Gramacho (PT). Após ver o maior nome da oposição, a vereadora Débora Regis (União) se consagrar a vencedora contra o escolhido pela gestora, Antonio Rosalvo, com ampla vantagem, ela agora busca um novo meio para atrasar o processo democrático: pedir recontagens de votos.
A Coligação ‘Lauro do lado certo para avançar cada vez mais’, de Rosalvo, entrou com um processo na Justiça Eleitoral solicitando tal medida, sob a justificativa de que “as urnas são velhas e ruins” e que “apresentaram problemas. Sempre se tinha que ligar e desliga […] as pessoas passaram a noticiar que a urna não registrara o fim da votação e muito menos fazia a advertência sonora”.
No documento, expedido pela defesa da chapa à 180ª Zona Eleitoral da cidade, ainda afirma que solicitaram diversas vezes aos membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que houvesse a troca dos aparelhos, o que – segundo eles – não foi cumprido em sua totalidade.
Nos bastidores políticos, a ação é vista mais como uma forma desesperadora de colocar encalços no pleito, que ocorreu de maneira tranquila segundo as autoridades oficiais, do que uma busca pela reparação – o que é adequado tendo provas.
Além disso, o processo teria sido tomado pela própria Moema, por trás do candidato Rosalvo.