“É uma decisão díficil, nós temos companheiros nossos que estão com dificuldade de sobrevivência. Do outro lado, nós vemos uma evolução de casos que assustam”, foi assim que o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado da Bahia (FCDL-BA), Pedro Luiz Failla, começou seu pronuncimento sobre a prorrogação da medida municipal que determina que o comércio de Camaçari siga fechado, por mais 15 dias.

Ainda segundo Failla, no momento, é necessário descobrir “maneiras de trabalhar” durante esse período de crise sanitária provocada pelo novo coronavírus (Covid-19).

“O que nós temos que descobrir são maneiras de trabalhar nessa pandemia. Por exemplo, trabalhos de ‘delivery’, artesanatos, coisas que não irão reduzir o problema, mas irão atenuar um pouco. Então, o que nós temos feito é isso, recomendar as pessoas. Hoje, a internet, quase todos possuem, é muito pouca as pessoas que não possuem; e, é o que resta”, destaca.

Ele também reforçou que, agora, a expectativa está no protocolo do Governo do Estado da Bahia.

“Esperar esse protocolo do Governo do Estado, que em São Paulo funcionou bem, já tem cidades voltando, que ele classificou por cores, tendo como base número de casos, de óbitos, que é o que vai acontecer na Bahia. Eu acho que é o mais sensato e o mais responsável no momento”, disse.

“A federação nossa, nós temos cento e cinquenta [150] CDLs nos quatrocentos e cinquenta [450] municípios, todos eles possuem problemas, alguns reabriram e fecharam, outros reabriram e conseguiram manter, por isso, que a gente tem que ter um protocolo estadual, porque se não, como eu falei, não adianta você detetizar sua casa se o vizinho não faz, os bichos irão pra você. Se todas as cidades tiverem um controle, uma informação correta, o planejamento fica mais fácil”, completou.

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