Equipe de pesquisadores britânicos anunciou hoje o teste da vacina em ratos, contra o novo coronavírus. Eles esperam que até o fim do ano tenham concluído a experiência.

A vacina foi criada a partir de bactérias e nas próximas semanas já se espera determinar a reação dela nos ratos.

A equipe do Imperial College, em Londres, acredita estar entre as primeiras a avançar com ensaios clínicos em animais, já que as atuais não protegem contra o novo coronavírus.

As pesquisas partiram do trabalho desenvolvido para o coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda (SARS, na sigla em inglês).

Quando a primeira fase de ensaios terminar, o que pode demorar alguns meses, a eficácia da vacina poderá ser testada em humanos. E isso também levará alguns meses.

Em entrevista ao canal britânico Sky News, o coordenador dos trabalhos, Robin Shattock, admitiu que a vacina não serviria para combater o atual surto, mas poderá ser importante se houver outro no futuro, pois o desenvolvimento de uma nova vacina é um processo demorado e pode se prolongar por vários anos até que se prove que ela é segura e eficaz.

Trabalho conjunto contra o novo coronavírus

Vários cientistas da China, dos Estados Unidos, da Austrália e Europa trabalham juntos e contra o tempo, para encontrar um produto que combata o novo coronavírus, detectado em dezembro de 2019 em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei (centro), e que já causou mais de 1.000 mortes

Segundo a agência chinesa Xinhua, uma universidade de Xangai também iniciou testes em ratos no último domingo, 9.

À AFP, Paul McKay lembrou que “os chineses, assim que sequenciaram o genoma, partilharam-no livremente com todo o mundo”.

A epidemia já causou 1.018 mortos, dos quais 1.016 na China continental, onde são registrados mais de 42 mil infectados. O balanço é superior ao da SARS, que entre 2002 e 2003 causou a morte de 774 pessoas em todo o mundo, a maioria na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.

 

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