No domingo (23/11), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que o governo federal deverá concluir, ainda nesta semana, uma rodada de reuniões com representantes de cinco desenvolvedores de vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19).

“Serão realizadas até o final desta semana reunião com cinco laboratórios que estão com vacinas em estágio avançado de testes e com previsão de início de registro brevemente”, revelou Franco.

“O que deve ocorrer a partir dessas reuniões, entendendo uma série de premissas que eu vou abordar em breve, serão memorandos de entendimento não vinculantes para possíveis futuras aquisições”, completou.

O secretário também enumerou como condições de análise das vacinas os seguintes critérios: segurança, eficácia, produção em escala, oferta em tempo oportuno, preço acessível, condições logísticas favoráveis e possuir o registro.

“A aquisição de qualquer vacina só pode se dar conforme a legislação brasileira e eu só posso comprar o que existe. Legalmente uma vacina só vai existir para o Brasil quando estiver registrada na Anvisa”, finalizou.

Na lista dos fabricantes, seundo o Ministério da Saúde, estão:

  • Pfizer/BionTech (EUA/Alemanha)
  • Janssen (EUA)
  • Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia)
  • Moderna (EUA)
  • Covaxin (Índia)

Até então, a vacina chinesa, batizada de CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, foi excluída desta série de encontros. No entanto, foi frisado pelo ministério que conversas sobre este imunizante específico estão sendo conduzidas diretamente com representantes do governo paulista.

Outras informações

Presentemente, o Brasil possui parceria para futura produção de três candidatas à vacina contra a Covid-19.

Além das parcerias, o governo federal também fechou acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para receber 42 milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19 dentro da iniciativa chamada Covax Facility.

Ademais, ainda não está definida qual será a empresa fornecedora.

Atualmente, a OMS segue monitorando um portfólio de vacinas candidatas. O governo brasileiro vai investir cerca de R$ 2,5 bilhões no acordo.

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