Na manhã desta quarta-feira (20), os professores da rede municipal de Camaçari realizam um novo protesto pelo centro da cidade. A maioria vestia camisas pretas. De greve por tempo indeterminado, a categoria cobra uma mesa de negociação salarial com o prefeito Elinaldo Araújo (UB).

As principais pautas do Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec) são reajuste salarial de 33,24% para todos os profissionais, melhoria nas condições de trabalho nas unidades de ensino e aumento no auxílio alimentação.

Atualmente, os professores têm um piso de R$ 3.845, por horária de 40 horas semanais. Mas, justificam que a contraproposta oferecida pela gestão municipal só contempla quem recebe vencimentos abaixo desse valor.

Ao Bahia no Ar, a diretora de Comunicação do sindicato, Cássia Verena explicou: “Estamos desde fevereiro em campanha salarial. Até então é zero por cento para em torno de mil professores e professoras. O piso nacional atual é R$ 3.845,63. Foram 33,24% de reajuste aqui em Camaçari. Mas, pelo sexto ano seguido, o prefeito só equipara ao piso os que estão abaixo desse valor. Há seis anos eram em torno de 80 professores abaixo do piso. O achatamento foi tão perverso que em 2022 eram em torno de 800 abaixo do piso. Desses, mais de 700 graduados e pós-graduados”. Já a presidente da categoria, Márcia Novaes defendeu que a greve foi o último recurso. 

Foto: Reprodução / Redes sociais
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