A secretária de Saúde de Simões Filho, Iridan Brasileiro concedeu uma entrevista ao programa Linha Quente, na tarde desta terça-feira (7), e falou sobre a polêmica da morte de uma criança após dar entrada no hospital municipal e ser regulada.
O paciente, de três anos, deu entrada no Hospital Municipal pela primeira vez dia 21 de janeiro, após uma queda. O menino foi liberado no mesmo dia, mas devido as queixas de dores, ele retornou no dia seguinte, dia 22 de janeiro.
A família afirmou que foi dito ao médico que o menino tinha anemia falciforme.
Segundo a denúncia feita por dona Norma, que é avó da criança, ele foi medicado como ibuprofeno, dipirona e foi liberado. No dia 25, a criança fez raio-x do braço e da lombar. O exame não mostrou nenhum problema nos ossos.
A avó reforçou que continuou a dizer ao médico da condição da criança, que fazia uso de medicamentos fortes diariamente. “Era para ele ter regulado urgente. O menino estava com a barriga inchada e tendo febre. Ele [o médico] disse que o menino estava com problemas na garganta, mas não tava”.
Após os exames de raio-x, ele voltou para casa. Mas, no dia 28 o menino voltou ao hospital e no dia 29 finalmente foi regulado em estado grave. A criança precisou ser transferida por uma UTI móvel, para o Hospital Santo Antônio.
A secretária de Saúde afirmou que tomou conhecimento do falecimento do menor nesta segunda-feira (6) e que vai apurar se houve negligência médica durante a passagem do paciente no Hospital Municipal.
“Eu tomei ciência da situação no dia 29 de janeiro quando ele tava precisando de uma regulação para uma referência. Nós mobilizamos e conseguimos a transferência dele. Infelizmente, ontem foi noticiado que a criança evoluiu para óbito. Nossa ação imediata é abrir sindicância para apuração dos fatos”, afirmou a secretária.
A responsável pelo Hospital Municipal de Simões Filho é a Fundação da Associação Bahiana de Medicina (Fabamed).