Policiais da ‘Operação Apolo’ prenderam, na manhã desta quarta-feira (29), na região de Porto Seco Pirajá, uma quadrilha especializada em roubar condutores do Uber. Já investigado, desde o início do ano, pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), o grupo, com mandado de prisão em aberto, está relacionado a mais de 20 assaltos e com indícios de participação num homicídio.
O sargento reformado do Exército, Júlio Moura Costa, de 50 anos, estava num carro roubado com um revólver calibre 38 de numeração raspada, acompanhado de Ariane Ferreira de Simões, 23, e Antônio Cláudio dos Santos Conceição, 43, este com passagem pela polícia por prática de roubo a ônibus. Além de integrar a quadrilha, o militar, ex-segurança da traficante ‘Nem Gorda’, fazia também a manutenção das armas utilizadas nas ações criminosos.
A missão de Ariane era chamar o motorista através do aplicativo, enquanto os dois comparsas seguiam o carro e aguardavam o melhor momento para abordá-lo. Os três roubavam os pertences e obrigavam as vítimas a sacarem dinheiro em caixas eletrônicos. Com os bandidos foram encontrados um Sandero roubado, branco e placa NZV-9381, e um Celta com suspeita de adulteração, além de chaves, celulares e cartões de crédito.
Para dificultar a identificação, Ariane usou o nome da sogra para se cadastrar na ferramenta. A polícia acredita que o seu marido, Gryaco Jones, que já se encontra preso, era um dos mentores da ação.
