Por conta da greve de fome iniciada desde a última segunda-feira, 13, a visita familiar dos presos do Conjunto Penal de Itabuna, no sul do estado, foram suspensas.
Segundo a direção do sistema prisional, uma reunião realizada com os cerca de 450 internos, além do juiz da Vara de Execuções Penais, Ministério Público, devem definir os rumos do movimento ainda nesta quarta-feira.
As principais reivindicações dos grevistas são a unificação das visitas de presos provisórios e custodiados, a suspensão do uso obrigatório do uniforme, além de exigir que alimentação fornecida seja produzida fora do presídio. Eles ainda reclamam das revistas aos parentes, que classificam vexatórias, e da superlotação da unidade.
Os presidiários que participam do protesto estão alojados no Pavilhão I da unidade. Apesar de as celas terem sido abertas pela direção da unidade, eles se recusam a deixar o local para pegar as suas refeições. A negociação está sendo conduzida por Capitão Adriano Jácome, diretor da unidade.