Nas primeiras horas deste domingo (17), o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, foi exonerado do cargo. A informação foi confirmada pelo jornalista Octávio Guedes, da GloboNews. A decisão partiu do governador Wilson Witzel e foi motivada pelos desgastes provocados após denúncias de fraudes na licitação para a compra de respiradores.

No início de maio, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil do RJ prenderam o ex-subsecretário estadual de Saúde, Grabriell Neves e mais três pessoas. Além de Gabriell, foram detidos ainda Gustavo Borges da Silva e Aurino Batista de Souza Filho e Cinthya Silva Neumann. Gustavo substituiu Gabriell Neves no cargo na subsecretaria de Saúde após sua exoneração, datada em 20 de abril.

O grupo é suspeito de ter obtido vantagens na compra emergencial dos equipamentos que seria destinado aos pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19) no estado.

Em sua decisão, o juiz Bruno Ruliére, da Vara Criminal Especializada da Capital, assegurou que Gabriell e Gustavo atuaram, de acordo com as investigações, nos processos administrativos suspeitos.

Na quinta-feira (14), o governador chegou a utilizar as redes sociais para comentar sobre as denúncias de irregularidades na pasta.

“Apoio as investigações que estão sendo realizadas pelos órgãos de controle e que estão identificando irregularidades. É inadmissível que pessoas queiram cometer ilícitos, principalmente neste momento de pandemia e de luta pela vida de milhões de pessoas”, escreveu Witzel.

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