O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o duplo atentado suicida ocorrido na quinta-feira, 21, em movimentada praça de comércio em Bagdá. Conforme o último balanço, o ataque deixou 32 mortos e 110 feridos, alguns dos quais em estado grave.

De acordo com Agência Brasil, os dois bombardeios, que ocorreram quase simultaneamente e já são considerados os maiores dos últimos três anos no Iraque, foram reivindicados pelo Estado Islâmico na última noite.

Os atentados, o primeiro no meio do mercado, e o segundo quando um grupo de pessoas tentava ajudar os feridos no primeiro bombardeio, foram provocadas por homens vestidos com um colete de explosivos.

Os alvos eram muçulmanos xiitas, segundo comunicado da agência de notícias Amaq, citada pela BBC.

Um primeiro homem acionou o cinto de explosivos que transportava, no meio dos vendedores e transeuntes, no mercado de roupas usadas na Praça Tayaran, informou o Ministério do Interior do Iraque. Quando se juntou uma multidão para auxiliar as vítimas, um segundo homem detonou os explosivos que levava, acrescentou.

Segundo um vendedor do mercado, o primeiro homem “pressionou o detonador na mão, explodiu imediatamente e as pessoas despedaçaram-se”.

Na praça onde ocorreu o ataque, eram visíveis poças de sangue e pedaços de roupas rasgadas pelas explosões, constatou no local um fotógrafo da AFP.

Segundo o ministro da Saúde do Iraque, Hassan al-Tamimi, além dos 32 mortos foram registrados 110 feridos em Bagdá, que tem 10 milhões de habitantes e que colocou todo o pessoal médico em alerta máximo.

A reivindicação do grupo jihadista, feita por meio do Telegram, foi divulgada várias horas após o ataque.


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