Após a polêmica envolvendo o seu nome, em um áudio que convoca uma greve nacional de caminhoneiros para protestar contra os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o cantor Sérgio Reis, 81 anos, falou sobre o caso em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular.

“Eu errei, cara, quem que não erra, quem não faz uma bobagem um dia? Não me arrependo de nada, só essa frase infeliz que brinquei com um amigo e vazou, mas não é a realidade. […] Quero me redimir com esse povo, desculpa. Até o Supremo, se tiver algum pedido para me prender, aceito com respeito. Não saí daqui, não me escondi. Se 6h da manhã vier a Polícia Federal aqui em casa, eu me entrego. […] Eu sou democrático, sou do bem, sou do amor”, disse.

Mesmo pedindo desculpas, Sérgio Reis disse que apoia a greve dos caminhoneiros, mas defendeu uma paralisação pacífica: “Errei e agora não vai ter isso. Vai ser uma passeata amigável, quieta. Tem que parar o país? Para, mas não quebra nada, não faz nada com ninguém”.

O cantor também reclamou do abandono da classe artística. “Só o Roger do Ultrage a Rigor me mandou uma mensagem dizendo que está do meu lado. Foi o único artista”, disse.

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