Os desdobramentos do caso Sara Mariano estão próximos de uma conclusão. De acordo com informações exclusivas obtidas pelo Bahia no Ar, as autoridades já conseguem apontar a participação dos principais suspeitos no assassinato da cantora gospel.
Segundo fontes ligadas à Polícia, o bispo Zadoque, morador de Camaçari, é suspeito de ser o principal executor do crime. Ele teria usado uma faca ‘peixeira’ para cometer o assassinato. Zadoque foi preso na noite desta terça-feira (14).
Gideon, motorista que transportou Sara no dia do desaparecimento, é apontado como responsável pela logística de transporte dos autores e da vítima até o local do crime, retirando os autores da localidade após a execução. Ele foi preso na manhã desta quarta-feira (15).
Conforme antecipado pelo Bahia no Ar, Ederlan Mariano, marido de Sara, segue como principal suspeito de ser o mandante do assassinato da esposa.
Ainda de acordo com fontes exclusivas, Sara teria sido morta ainda no dia do seu desaparecimento, no dia 24 de outubro, e seu corpo teria sido carbonizado no dia 27, também dia em que foi encontrado. Os suspeitos tentavam ocultar o cadáver da vítima, para dificultar busca e reconhecimento.
A vítima saiu de casa na noite do dia 24, com destino a um evento evangélico em Dias d’Ávila. Esse evento nunca existiu.
O motorista que pegou Sara Mariano em casa disse que deixou ela em Pitanga de Palmares, em Simões Filho, depois que ela supostamente recebeu um ligação e mudou a rota. Nesse local, havia um carro esperando a vítima.
Informações obtidas com exclusividade pelo Bahia no Ar revelaram que o corpo da vítima não tinha alteração, como gigantismo com aparente estado de decomposição. Ou seja, é possível que a cantora possa ter sido assassinada entre os dias 26 e 27 de outubro.
Sara Mariano tinha 35 anos e era uma figura conhecida no meio evangélico de Salvador e da Região Metropolitana. No dia em que o corpo foi localizado, a vítima participaria de uma campanha em uma igreja no bairro do Parque Satélite, em Camaçari.
