A família do delegado de Camaçari, Clayton Leão, assassinado na última quarta-feira (26), na Via Cascalheira, próximo a Cajazeiras de Abrantes, não aceita a solução apresentada para o inquérito policial.

A versão final para o crime, sustentada pelos acusados, é de que eles haviam recebido a encomenda de um som automotivo e iriam realizar um assalto quando abordaram o Ford Ecosport de Leão, que estava parado na Estrada das Cascalheiras.

No momento da abordagem o delegado estava dando uma entrevista ao vivo por telefone para uma rádio de Camaçari e foi surpreendido pelos bandidos, na porta do carro.

Segundo os acusados, o delegado iria reagir e chegou a tentar pegar a arma, mas foi baleado com dois tiros na cebeça antes de ter chance de se defender.

De acordo com o tio do delegado, João Chaves, a família acredita que Clayton Leão tenha sido executado.

O tio afirmou que está tentando marcar uma audiência com o governador Jaques Wagner para pedir que as investigações continuem.

Ele disse ainda que pretende mobilizar os delegados que atuam principalmente no combate ao narcotráfico para reivindicar escolta policial  para aqueles que se sintam ameaçados e o direito a carros blindados.

 

fonte:Aratu online